segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Chamaria de: o riso vazio.

Aquele riso foi o canto célebre

Da primeira estrela, em vão.

Milagre de primavera intacta

No sepulcro de neve

Rosa aberta ao vento, breve

Muito breve...

Não, aquele riso foi canto célebre

Alta melodia imóvel

Gorjeio de fonte núbil

Apenas brotada, na treva...

Fonte de lábios (hora

Estremamente mágica do silêncio das aves).

Oh, música entre pétalas

Não afugentes meu amor!

Mistério maior é o sono

Se de súbito não se ouve o riso da noite.

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