chego em casa
uma pasta... fotografias
sorrisos abraços contagiam
lembranças boemia
emoções capitadas
vidas registradas
almas roubadas
lugares alegria
familia,amigos
entranhos e conhecidos
fecho os olhos
nostalgia
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Dor
Observando o que nunca havia percebido
e então lágrimas quentes
lástimas decorrentes
do aperto do peito
e então lágrimas quentes
lástimas decorrentes
do aperto do peito
terça-feira, 12 de agosto de 2008
Sobre
Eu sou negra de olhos azuis, indígena civilizada, eu sou o estrangeiro, o estranhamente familiar, a italiana visceral, a portuguesa da aldeia, a amante espanhola, o filósofo alemão, a mulata da ginga, o velho xamã em transe!!!
terça-feira, 15 de julho de 2008
Amor
Aquele doce que derrama
e entra por entre paredes,
o coração como o centro
de balas e tiroteios
um verdadeiro campo minado
cuidado,
não pise na grama.
e entra por entre paredes,
o coração como o centro
de balas e tiroteios
um verdadeiro campo minado
cuidado,
não pise na grama.
terça-feira, 8 de julho de 2008
Apenas por um
enquanto soava ao fundo um jazz
não conseguia enconder os olhos
o olhar de sempre
os velhos olhos
aqueles que você já se delumbrara
mas apenas por um...
enquanto soava ao fundo um coração
o mesmo coração de sempre
aquele que ja te abrigara
mas apenas por um...
enquanto soava ao fundo um perfume
o cheiro que dela vinha
aquele o qual você respirara
mas apenas por um...
apenas por um
tempo.
não conseguia enconder os olhos
o olhar de sempre
os velhos olhos
aqueles que você já se delumbrara
mas apenas por um...
enquanto soava ao fundo um coração
o mesmo coração de sempre
aquele que ja te abrigara
mas apenas por um...
enquanto soava ao fundo um perfume
o cheiro que dela vinha
aquele o qual você respirara
mas apenas por um...
apenas por um
tempo.
terça-feira, 3 de junho de 2008
quinta-feira, 22 de maio de 2008
Sorte de leminski
Já não temo os fantasmas
invoco a todos
que venham em bando
povoar meus dias
atormentar minhas noites
entre tantos
loucos e livres
existe um
que é doce
e que me falta.
(Alice Ruiz)
invoco a todos
que venham em bando
povoar meus dias
atormentar minhas noites
entre tantos
loucos e livres
existe um
que é doce
e que me falta.
(Alice Ruiz)
Monstruoso.
Corpo e mente sempre em sintonia
Disformes, os dois estão assim,
de brincadeira comigo, já faz tempo.
Disformes, os dois estão assim,
de brincadeira comigo, já faz tempo.
Palhaça
O meu maior sonho
é representar alguma coisa.
Mas não é qualquer coisa,
é o teatro que não me sai da cabeça.
Só que de teatro só tem a minha vida,
onde de papel só o pra enxugar as
lágrimas que escorrem é que realmente
existe,
-e vivo na mais pura sobriedade!!
é representar alguma coisa.
Mas não é qualquer coisa,
é o teatro que não me sai da cabeça.
Só que de teatro só tem a minha vida,
onde de papel só o pra enxugar as
lágrimas que escorrem é que realmente
existe,
-e vivo na mais pura sobriedade!!
Do meu lado
Poucas coisas a meu favor.
Muito pouco tenho a oferecer,
o de melhor é compartilhar a
minha apatia. Isso aí não é pouco,
eu semeio indiferença, frustada com
o que não me deixam ser, ou que eu
não consigo ser, eu sou assim.
O que não sou.
Muito pouco tenho a oferecer,
o de melhor é compartilhar a
minha apatia. Isso aí não é pouco,
eu semeio indiferença, frustada com
o que não me deixam ser, ou que eu
não consigo ser, eu sou assim.
O que não sou.
Ainda te levarei
Ainda te levarei
Amor
Para comer nozes frescas
Na montanha
E pendurar cerejas nas orelhas
Como se fossem flores
Ou rubis.
As nozes
Meu amor
Mancham os dedos
E são verdes e exatas
Como ovos
Mas as cerejas
Ah! As cerejas
São quando a cerejeira sua
Seu manso sangue.
Ainda te levarei àquela casa
onde floriam lilases
e serpentes tão claras quanto a água
deslizavam ao pé das macieiras.
Te mostrarei três lagos
no horizonte
três queijos maturando
numa adega
três lesmas
escondidas sob um vaso.
Estará tudo lá
à nossa espera
morangueiras quebradas
lagartixas.
Só não estará meu medo
de menina
aquele mais escuro que os ciprestes
ecos no mato passos sobre a ponte
garras na saia vento nos cabelos
e o latejar das veias repetindo
estou sozinha
e ninguém me salva.
(Marina Colasanti, pra quando eu estiver bem...)
Amor
Para comer nozes frescas
Na montanha
E pendurar cerejas nas orelhas
Como se fossem flores
Ou rubis.
As nozes
Meu amor
Mancham os dedos
E são verdes e exatas
Como ovos
Mas as cerejas
Ah! As cerejas
São quando a cerejeira sua
Seu manso sangue.
Ainda te levarei àquela casa
onde floriam lilases
e serpentes tão claras quanto a água
deslizavam ao pé das macieiras.
Te mostrarei três lagos
no horizonte
três queijos maturando
numa adega
três lesmas
escondidas sob um vaso.
Estará tudo lá
à nossa espera
morangueiras quebradas
lagartixas.
Só não estará meu medo
de menina
aquele mais escuro que os ciprestes
ecos no mato passos sobre a ponte
garras na saia vento nos cabelos
e o latejar das veias repetindo
estou sozinha
e ninguém me salva.
(Marina Colasanti, pra quando eu estiver bem...)
Vital
Não tem graça, essa histótia de não conseguir dizer, esse jeito de não saber falar, ser desarticulada. Isso ainda mata, talvez aos outros primeiramente e depois a ela por decepção.
5 reais
De todas as situações que ela tentava se dispersar para afastar a tristeza, aparecia a sua frente a causa da maioria de sua lastimação. Sempre assim, encontrava logo motivo para voltar as suas raízes.
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Régio
Eu, dar flor, já não dou. Mas vós, ó flores,
pois que maio chegou,
Revesti-o de clâmides de cores!
Que eu, dar flor, já não dou.
Eu, cantar já não canto. Mas vós, aves,
Acordai desse azul, calado há tanto,
As infinitas naves!
Que eu, cantar, já não canto.
Eu, invernos e outonos recalcados
Regelaram meu ser neste arrepio...
Aquece tu, ó sol, jardins e prados!
Que eu, é de mim o frio.
Eu, Maio, já não tenho. Mas tu, Maio,
Vem, com tua paixão,
Prostrar a terra em cálido desmaio!
Que eu, ter Maio, já não.
Que eu, dar flor,já não dou; cantar,não canto;
Ter sol, não tenho; e amar...
Mas, se não amo,
Como é que, Maio em flor, te chamo tanto,
E não por mim assim te chamo?
pois que maio chegou,
Revesti-o de clâmides de cores!
Que eu, dar flor, já não dou.
Eu, cantar já não canto. Mas vós, aves,
Acordai desse azul, calado há tanto,
As infinitas naves!
Que eu, cantar, já não canto.
Eu, invernos e outonos recalcados
Regelaram meu ser neste arrepio...
Aquece tu, ó sol, jardins e prados!
Que eu, é de mim o frio.
Eu, Maio, já não tenho. Mas tu, Maio,
Vem, com tua paixão,
Prostrar a terra em cálido desmaio!
Que eu, ter Maio, já não.
Que eu, dar flor,já não dou; cantar,não canto;
Ter sol, não tenho; e amar...
Mas, se não amo,
Como é que, Maio em flor, te chamo tanto,
E não por mim assim te chamo?
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Dramaturga
São grupos restritos.
E agora elas não a deixam entrar.
Noooossa mas por quê?
....................................................
Pobre coitada miss don't fit!!!!
E agora elas não a deixam entrar.
Noooossa mas por quê?
....................................................
Pobre coitada miss don't fit!!!!
Nada faz.
Escuta o barulho de tudo, dos grilos,
da geladeira, dos gatos, dos carros, das portas,
dos relógios, do lápis no papel e acha que tudo pode ser sinfonia ou poesia.
Mas logo se irrita.
da geladeira, dos gatos, dos carros, das portas,
dos relógios, do lápis no papel e acha que tudo pode ser sinfonia ou poesia.
Mas logo se irrita.
terça-feira, 13 de maio de 2008
Porém cuidadosa
Aqueles numeros todos não saem da cabeça.
Mas só loucos gravariam numeros assim.
Faz tempo que não gravara sequer um,
agora- ultimamente -decorara um novo, esse maior,
mais trabalhoso, mais resposabilidade que não se passa pela cabeça assumir.
Não interessa, nunca se gostou do juízo.
Mas só loucos gravariam numeros assim.
Faz tempo que não gravara sequer um,
agora- ultimamente -decorara um novo, esse maior,
mais trabalhoso, mais resposabilidade que não se passa pela cabeça assumir.
Não interessa, nunca se gostou do juízo.
Madrugada escura
O galo canta.
Está acordada, não dormiu.
5 mimutos de um bom momento
parece segundos;
5 minutos de insonia
leva uma vida,
desgraçada.
Está acordada, não dormiu.
5 mimutos de um bom momento
parece segundos;
5 minutos de insonia
leva uma vida,
desgraçada.
Agora
E
pensa
em alguém.
Homem
e
mulher.
Os insanos
da vida
dela.
Cada
qual
com sua
vida
programada.
Ela
bagunça,
solidão,
nada.
pensa
em alguém.
Homem
e
mulher.
Os insanos
da vida
dela.
Cada
qual
com sua
vida
programada.
Ela
bagunça,
solidão,
nada.
Adeus
Não.
Eu tô bem.
Felicidade
é coisa
que sempre
pende
pra algum
lado mesmo.
Bom
que o lado
oposto
insisti
em gostar
de mim,
assim
eu apenas
a
observo
e
aceno.
Eu tô bem.
Felicidade
é coisa
que sempre
pende
pra algum
lado mesmo.
Bom
que o lado
oposto
insisti
em gostar
de mim,
assim
eu apenas
a
observo
e
aceno.
Sal e açucar
Ela é amarga,
assim como seu fraco
ser café forte.
Ela é doce,
assim como seu forte
é ser fraca.
assim como seu fraco
ser café forte.
Ela é doce,
assim como seu forte
é ser fraca.
DOCE
Com amor
e de
muito amor.
Com os mais
abstratos
sonhos
e de realidade
asoluta.
Verdade
incerta
e desejo
profano.
Só se
eu e ele
Pena,
só se...
MEL
e de
muito amor.
Com os mais
abstratos
sonhos
e de realidade
asoluta.
Verdade
incerta
e desejo
profano.
Só se
eu e ele
Pena,
só se...
MEL
MOÇO
Lá
vem
ele,
com
conversas
sedutoras
e
cheio
de
encantadoras
metáforas.
Lá
vou
eu,
na
casa
azul,
de
preto
e
saio
feito
arco-
íris.
Só
ele
pra
conseguir
colorir
assim.
Só
eu
pra
tentar
ser
feliz
assim.
Com
ele.
MACIO.
vem
ele,
com
conversas
sedutoras
e
cheio
de
encantadoras
metáforas.
Lá
vou
eu,
na
casa
azul,
de
preto
e
saio
feito
arco-
íris.
Só
ele
pra
conseguir
colorir
assim.
Só
eu
pra
tentar
ser
feliz
assim.
Com
ele.
MACIO.
sexta-feira, 9 de maio de 2008
sexta-feira, 7 de março de 2008
Relativo
Depende muito
depende de quanto queres
quantas palavras queres?
Uma?
Amor.
É muito vago assim?
Depende.
Quantas pessoas queres?
Duas?
Eu e você.
Continua vago?
Então quantas provas queres?
Três?
O dia, o poema e a canção.
Ainda pouco?
Então o que queres?
Depende.
É muito relativo!
Depende muito:
Do amor, de mim, de você, do dia, do poema e da canção.
(para a amiga Diana Carísio)
depende de quanto queres
quantas palavras queres?
Uma?
Amor.
É muito vago assim?
Depende.
Quantas pessoas queres?
Duas?
Eu e você.
Continua vago?
Então quantas provas queres?
Três?
O dia, o poema e a canção.
Ainda pouco?
Então o que queres?
Depende.
É muito relativo!
Depende muito:
Do amor, de mim, de você, do dia, do poema e da canção.
(para a amiga Diana Carísio)
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
O que eu mais maldizia...
Como pode ter gente catando a mesma musica pra pessoa diferente?
Como pode ter alguém dizendo a mesma frase pra outra pessoa?
Como pode existir gente que diz ter sentimentos iguais para pessoas diferentes?
Como pode existir pessoas que mudam as pessoas mas não as palavras e os sentimentos?
Isso é o meu maldizer... o clichê que tb já virou palavra desgastada demais pra que eu possa usa-lá.
Sim, claro... eu tenho mil amores, mas e aí??
Cada qual é um sentimento diferente.
Nada que sinto por um sinto pelo outro.
Verdade, de mil amores, mil sentimentos!
Então, qual a explicação?
Falta de criatividade?
Ah, não creio que seja.
Simplismente porquê esxistem pessoas banais?
Hm, também não pode ser, não creio.
Porquê gostam?
Não acredito!!!!!
Então é mesmo clichê?
Ah não, clichê demais dizer isto.
Maldigo!!
Como pode ter alguém dizendo a mesma frase pra outra pessoa?
Como pode existir gente que diz ter sentimentos iguais para pessoas diferentes?
Como pode existir pessoas que mudam as pessoas mas não as palavras e os sentimentos?
Isso é o meu maldizer... o clichê que tb já virou palavra desgastada demais pra que eu possa usa-lá.
Sim, claro... eu tenho mil amores, mas e aí??
Cada qual é um sentimento diferente.
Nada que sinto por um sinto pelo outro.
Verdade, de mil amores, mil sentimentos!
Então, qual a explicação?
Falta de criatividade?
Ah, não creio que seja.
Simplismente porquê esxistem pessoas banais?
Hm, também não pode ser, não creio.
Porquê gostam?
Não acredito!!!!!
Então é mesmo clichê?
Ah não, clichê demais dizer isto.
Maldigo!!
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
Cada minuto, uma incógnita
Meu tpo é essa coisa q já acabou,
E se eu vagar sem destino,
Juro pelo menos pensar em algo normal,
E se eu não voltar atrás me perdoe,
A vida é alguma coisa assim q eu ainda não entendi,
Minha memória é essa coisa q já esqueci,
E o q percorri aparece aos poucos,
Me faz sorrir, pensar e algumas coisas a mais,
E se eu não encontrar o objetivo d tudo isso,
Não me culpe, sou leigo d vida e descrente d alma...
Minha calma é essa erupção camuflada,
Meu desespero é reprimido, mas se notar me acalme,
Me dê alguma coisa qualquer q alivie,
Bebida, sexo, drogas, ou ligue a televisão,
E me faça entender q essa rotina capitalista é meu remédio,
Minha retribuição é esse meu silêncio,
Essa paz representa aquilo q me falta,
Essa vontade d viver tudo ao mesmo tpo me anseia,
E me faz calar e fantasiar aquilo q sonhava,
Meu mundo paralelo já é maior q a realidade
Meu autocontrole é essa coisa q escapou,
Se qro dormir, saio até amanhecer,
Se eu qro beber me embriago,
Se qro me apaixonar, fujo,
Qdo há vontade de um sim, digo não...
Minha certeza é isso q eu ainda não consegui resolver,
E cada caminho q não escolhi,
Alimenta a minha ansiedade pelo q eu não sei,
E aumenta esse medo d partir, com mta coisa por fzr,
Não há tpo hábil pra descobrir tudo q vejo ou imagino,
E se eu vagar sem destino,
Juro pelo menos pensar em algo normal,
E se eu não voltar atrás me perdoe,
A vida é alguma coisa assim q eu ainda não entendi,
Minha memória é essa coisa q já esqueci,
E o q percorri aparece aos poucos,
Me faz sorrir, pensar e algumas coisas a mais,
E se eu não encontrar o objetivo d tudo isso,
Não me culpe, sou leigo d vida e descrente d alma...
Minha calma é essa erupção camuflada,
Meu desespero é reprimido, mas se notar me acalme,
Me dê alguma coisa qualquer q alivie,
Bebida, sexo, drogas, ou ligue a televisão,
E me faça entender q essa rotina capitalista é meu remédio,
Minha retribuição é esse meu silêncio,
Essa paz representa aquilo q me falta,
Essa vontade d viver tudo ao mesmo tpo me anseia,
E me faz calar e fantasiar aquilo q sonhava,
Meu mundo paralelo já é maior q a realidade
Meu autocontrole é essa coisa q escapou,
Se qro dormir, saio até amanhecer,
Se eu qro beber me embriago,
Se qro me apaixonar, fujo,
Qdo há vontade de um sim, digo não...
Minha certeza é isso q eu ainda não consegui resolver,
E cada caminho q não escolhi,
Alimenta a minha ansiedade pelo q eu não sei,
E aumenta esse medo d partir, com mta coisa por fzr,
Não há tpo hábil pra descobrir tudo q vejo ou imagino,
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Camaleão
Não sei quem sou... Como se ser eu mesmo as vezes me assustasse... me fizesse mal...
Louca, personagem, criança, mulher... Essa sou eu?
Hummmm... As vezes é bom sair da realidade, virar astro do rock em shows imaginários, Samurai em batalhas nunca travadas, um tigre já extinto talvez... ou quem sabe um amante quente em noites inexistentes?
Essa sou eu? Totalmente fora do mundo real?
Mas o que é realidade senão aquilo que acreditamos que é real?
Vivemos de sonhos, fantasias, desejos e sentimentos, e nada disso é palpável então quem pode me dizer o que é real?
Como amar alguém sendo um camaleão de personalidades?
Hummm... é isso, não sou um tigre, mas sim um camaleão... Mas qual a identidade de um Camaleão? nenhuma...
Sou tudo e o nada, ou algo entre essas duas coisas... afinal o tudo é sempre muita coisa e o nada vazio demais e eu, o que sou? Bem sou as duas coisas, tudo e nada...
Mas não posso me enganar, acreditar nas minhas próprias mentiras como muitos fazem, pois senão o que for real para mim, será loucura, mentiras para os outros...
Afinal, como o camaleão, temos nossa verdadeira "cor", nossa existência e cabe a nós, somente nós, nos encontrarmos com essa verdadeira "cor"...
Louca, personagem, criança, mulher... Essa sou eu?
Hummmm... As vezes é bom sair da realidade, virar astro do rock em shows imaginários, Samurai em batalhas nunca travadas, um tigre já extinto talvez... ou quem sabe um amante quente em noites inexistentes?
Essa sou eu? Totalmente fora do mundo real?
Mas o que é realidade senão aquilo que acreditamos que é real?
Vivemos de sonhos, fantasias, desejos e sentimentos, e nada disso é palpável então quem pode me dizer o que é real?
Como amar alguém sendo um camaleão de personalidades?
Hummm... é isso, não sou um tigre, mas sim um camaleão... Mas qual a identidade de um Camaleão? nenhuma...
Sou tudo e o nada, ou algo entre essas duas coisas... afinal o tudo é sempre muita coisa e o nada vazio demais e eu, o que sou? Bem sou as duas coisas, tudo e nada...
Mas não posso me enganar, acreditar nas minhas próprias mentiras como muitos fazem, pois senão o que for real para mim, será loucura, mentiras para os outros...
Afinal, como o camaleão, temos nossa verdadeira "cor", nossa existência e cabe a nós, somente nós, nos encontrarmos com essa verdadeira "cor"...
Chamaria de: o riso vazio.
Aquele riso foi o canto célebre
Da primeira estrela, em vão.
Milagre de primavera intacta
No sepulcro de neve
Rosa aberta ao vento, breve
Muito breve...
Não, aquele riso foi canto célebre
Alta melodia imóvel
Gorjeio de fonte núbil
Apenas brotada, na treva...
Fonte de lábios (hora
Estremamente mágica do silêncio das aves).
Oh, música entre pétalas
Não afugentes meu amor!
Mistério maior é o sono
Se de súbito não se ouve o riso da noite.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
Glória à minha Deusa

Representa o poder benéfico do Sol e a força selvagem que dá coragem e ousadia. Sua função junto ao maior de todos os deuses é protegê-lo contra Apep, a serpente maligna. Bastet era invocada nos momentos de dificuldade e seu culto era um dos mais difundidos no Antigo Egito. As pessoas nascidas sob o signo de Bastet são extremamente bondosas. Costumam aderir a grandes causas, pois seu desejo é servir à humanidade. Amigas leais, fazem esforços surpreendentes para ajudar aqueles a quem amam. No entanto, gostam de se sentir livres, e tal como os felinos, preferem ser acarinhadas apenas quando sentem vontade. O lado negativo de sua personalidade fica por conta de uma certa rebeldia, que às vezes assume proporções extremas, levando-as a atitudes insensatas e até irresponsáveis.
Proteção maior

Segundo uma lenda, o olho esquerdo de Hórus simbolizava a Lua e o direito, o Sol. Durante a luta, o deus Set arrancou o olho esquerdo de Hórus, o qual foi substituído por este amuleto, que não lhe dava visão total, colocando então também uma serpente sobre sua cabeça. Depois da sua recuperação, Horus pôde organizar novos combates que o levaram à vitória decisiva sobre Set. Era a união do olho humano com a vista do falcão, animal associado ao deus Hórus. Era usado, em vida, para afugentar o mau-olhado e, após a morte, contra o infortúnio do Além.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
domingo, 17 de fevereiro de 2008
Enfim, só
Sem ninguém do lado
nem na mente
em mente
e nem ao menos em vista
Não obstante
não obedeço o certo
não o aceito
simplis
mente,
mente...
nem na mente
em mente
e nem ao menos em vista
Não obstante
não obedeço o certo
não o aceito
simplis
mente,
mente...
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Motivo de não saber escrever!
"Não há ninguém, mesmo sem cultura, que não se torne poeta quando o Amor toma conta dele."
(Platão)
(Platão)
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
Língua
Mesmo não conhecendo-as
a gente se entende mais nela
do que na nossa propria
ela entedendo she'll be loved
e eu that i would be loved...
a gente se entende mais nela
do que na nossa propria
ela entedendo she'll be loved
e eu that i would be loved...
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
Alguma coisa qualquer

Meu vício do q qro sentir está em algum lugar ou em alguém q avalio, e meu silêncio é a ação mais precisa, esse pensamento volátil é um mero presente q agora mesmo acabou, e entre o fim e uma nova atitude, existe um lapso q não vale nada a esse instante, mas sim a alguma coisa q vai acontecer, q muda a todo momento e me enlouquece na interpretação dos erros q cometi e ainda não sei...
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
Poeira
Nesse minuto,
a realidade passou pra história,
o tempo cravou na memória,
e a lembrança precisa d tempo,
tudo precisa....
o avesso dominou o sentido,
e tudo corre meio perdido,
tudo voa como poeira, como areia nos olhos,
não interrompa a historia, a amizade, a memória,
seja breve pra perceber e pra dizer,
seja forte e sensível,
seja sonho, seja amigo,
seja o q for preciso, e rápido,
a vida passou mais um minuto,
e tudo q resta são lembranças, e precisa d tempo,
tudo precisa...
de um pouco mais d analogia, d percepção,
d um pouco mais de realidade,
pois tudo voa como poeira...
a realidade passou pra história,
o tempo cravou na memória,
e a lembrança precisa d tempo,
tudo precisa....
o avesso dominou o sentido,
e tudo corre meio perdido,
tudo voa como poeira, como areia nos olhos,
não interrompa a historia, a amizade, a memória,
seja breve pra perceber e pra dizer,
seja forte e sensível,
seja sonho, seja amigo,
seja o q for preciso, e rápido,
a vida passou mais um minuto,
e tudo q resta são lembranças, e precisa d tempo,
tudo precisa...
de um pouco mais d analogia, d percepção,
d um pouco mais de realidade,
pois tudo voa como poeira...
domingo, 3 de fevereiro de 2008
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
Avó Lispector!
Então eu canto alto agudo uma melodia sincopada e estridente - é a minha própria dor, eu que carrego o mundo e há falta de felicidade. FELICIDADE?
Nunca vi palavra mais doida, inventada pelas nordestinas que andam por aí aos montes.
Nunca vi palavra mais doida, inventada pelas nordestinas que andam por aí aos montes.
Amável Hesse
O humor é sempre um pouco burguês, embora o verdadeiro burguês seja incapaz de compreendê-lo.
Só para loucos...
Então, desesperado, tenho de escapar a outras regiões, se possível a caminho do prazer, se não, a caminho da dor. Quando não encontro nem um nem outro e respiro a morna mediocridade dos dias chamados bons, sinto-me tão dolorido e miserável em minha alma infantil, que atiro a enferrujada lira do agradecimento a cara satisfeita do sonolento deus, preferindo sentir em mim uma verdadeira dor infernal do que essa saudável temperatura de um quarto aquecido. Arde então em mim um selvagem anseio de sensações fortes, um ardor pela vida desregrada, baixa, normal e estéril, bem como um desejo louco de destruir algo, seja um armazém ou uma catedral, ou a mim mesmo, de cometer loucuras temerárias, de arrancar a cabeleira a alguns ídolos venerandos, de entregar a um casal de estudantes rebeldes os ansiados bilhetes de passagem para Hamburgo, de violar uma jovem ou de torcer o pescoço a algum defensor da ordem e da lei. Pois o que eu odiava profundamente e maldizia mais era aquela satisfação, aquela saúde, aquela comodidade, esse otimismo bem-cuidado dos cidadãos, essa educação adiposa e saudável do medíocre, do normal, do acomodado.
Kg
Qual seria o peso de cada pessoa?
Qual seria o peso dos sentimentos?
Qual seria o meu peso em tua vida?
É.
Peso!
Peso mesmo.
Como mediria?
Muito simples.
Pra cada pessoa/sentimento existe um peso.
As vezes pesa muito;
Noutras quase nada.
Como existem umas(ns) que pesam tanto que não suporto:
peso-pesado(deveriam emagrecer)
mas existem outras que pesam e nem sinto:
peso-pena[desnutridas(os), =/]
Hoje muita coisa pesa;
Outras quase nada.
Qual seria meu peso em tua vida?
Agora já chega que essa história ja está pesando muito por aqui.
Qual seria o peso dos sentimentos?
Qual seria o meu peso em tua vida?
É.
Peso!
Peso mesmo.
Como mediria?
Muito simples.
Pra cada pessoa/sentimento existe um peso.
As vezes pesa muito;
Noutras quase nada.
Como existem umas(ns) que pesam tanto que não suporto:
peso-pesado(deveriam emagrecer)
mas existem outras que pesam e nem sinto:
peso-pena[desnutridas(os), =/]
Hoje muita coisa pesa;
Outras quase nada.
Qual seria meu peso em tua vida?
Agora já chega que essa história ja está pesando muito por aqui.
domingo, 27 de janeiro de 2008
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