quarta-feira, 21 de outubro de 2015
domingo, 5 de agosto de 2012
Mas eu quem será?
De repente eu me vi uma outra pessoa,
alguém que desagrada,
que destrói
e machuca.
Esse novo alguém que me tornei
nem um pouco me agrada,
por isso
me despeço, preciso ir embora.
De repente...
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Trocando em miúdos
Preciso de uma música
que expresse por mim
Esse sentimento tão ruim
daquela velha dor
que parece nunca ter fim.
que expresse por mim
Esse sentimento tão ruim
daquela velha dor
que parece nunca ter fim.
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Era melhor...
"...Se não era amor, era da mesma família. Pois sobrou o que sobra dos corações abandonados. A carência. A saudade. A mágoa. Um quase desespero, uma espécie de avião em queda que a gente sabe que vai se estabilizar, só não se sabe se vai ser antes ou depois de se chocar contra o solo. Eu bati a 200 km por hora e estou voltando á pé pra casa, avariada. Eu sei, não precisa me dizer outra vez. Era uma diversão, uma paixonite, um jogo entre adultos. Talvez este seja o ponto. Talvez eu não seja adulta o suficiente para brincar tão longe do meu pátio, do meu quarto, das minhas bonecas. Onde é que eu estava com a cabeça de acreditar em contos de fada, de achar que a gente muda o que sente e que bastaria apertar um botão que as luzes apagariam e eu voltaria a minha vida satisfatória, sem sequelas, sem registro de ocorrência? Eu não amei. Eu tenho certeza que não. Eu amei a mim mesma naquela verdade inventada. Não era amor, era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, eram dois travesseiros. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. Não era amor, era melhor..."
Martha Medeiros
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